Pérolas da Maria Clara....!!!!

Queridos amigos, DIVIRTAM-SE!!!!!



Acho que foi na última Quarta-feira de Cinzas....
Eu, Sergio, com Maria Clara no colo, e Flavinha saíamos da Igreja Nossa Senhora de Fátima no Méier, super felizes depois de uma missa linda com Pe. Antônio José.
Encontramos Vicente da RCC no estacionamento e começamos um bate-papo rápido.
A Maria Clara olha fixamente para ele e pergunta:
- “Au au?”
Eu, Flavinha e Vicente ignoramos a situação por educação, mas me deu vontade de rir porque foi muito engraçado!! Mas, meu marido querido Sergio que perde o amigo, mas não perde a piada responde:
- “Não filha, não é o Au Au. É o tio Vicente....”



Num linda tarde de um sábado ensolarado, estava eu, a mãe da pequena na cozinha fazendo alguma coisa muito importante que não lembro o que era. Rs.
Algo me chamou muito a atenção.
Era a Maria Clara na sala.
Maria Clara gritava para alguém:
- Tio!!!!!!
- Tiiiiiiiiiiiiiiiiiooo!!!!!!
- Titioooooooooooooooooo!!!
Mas... não havia ninguém na sala... meu pai estava no quarto dele e o Sergio não estava em casa e, ÓBVIO, nenhum deles poderiam ser o “tio”.
Fui super curiosa ver o que a baixinha estava fazendo.
Quando chego na sala, vejo a Maria Clara debruçada para a TV, nas pontas dos pés gritando para o Luciano Huck!!! Estava passando o Caldeirão e o tio era ele!!



A mamãe aqui, grávida de 7 meses, enorme e pesada está sentada no sofá da sala vendo televisão. Maria Clara chega toda sorridente da creche arrastando sua mochila de rodinhas.
Larga a mochila num canto da sala e vai abraçar a mamãe.
Depois a chama:
- Vamu mimi?
Só que eram 17h da tarde!!!!!!!!!!
- “Não Clarinha, tá muito cedo, fica aqui com a mamãe!”Não teve jeito... a pequena insistente puxa a mãe pela a mão, fazendo-a levantar do sofá e do seu descanso.
A pobre mãe vai sendo puxada pelo toquinho de gente de 85cm até o quarto da pequena.
Chegando lá, a pequena se joga no seu colchonete no chão e pega a sua chupeta.
A mãe leva 40 min (hehehe, exageeeeero) para deitar no colchonete ao lado da filha.
Imediatamente depois que a mãe consegue se acomodar, a baixinha se levanta no auge da sua agilidade.
Se dirige para a porta do quarto e chama a mãe:
- Vem!!!
A mãe quase começa a chorar..... hehehe.



Bem, todo domingo é exatamente a mesma coisa...
E, domingo sem missa, semana sem graça!!!
Eu e Sergio não abrimos mão de levar a Maria Clara para a Igreja porque queremos que desde cedo, ela cresça nesse ambiente junto com os seus pais e seus amigos.
Quero só ver como vamos nos virar com ela e o João Paulo!
Local: Igreja São Francisco Xavier!!!!! rsrsrs
Horário: Missa das 18h!!!!!!! rsrsrs
A Maria Clara ama correr dentro da Igreja e óbvio, não dá para deixar ela “se pendurar no lustre”, queremos que ela cresça ali dentro, mas não vamos exagerar....
Eu e Maria Clara (e todos os outros pais com seus filhos... hehe) ficamos lá na entrada da igreja onde ela pode correr e não atrapalhar ninguém, “apenas” tirar a atenção do pessoal da Acolhida, rs.
De repente, a baixinha se desprende da minha mão e corre no corredor central da Igreja em direção AO ALTAAAAARRRR!!!!
Toda a Igreja vê uma barriga correndo atrás da pequena.
Consigo alcançá-la antes dela atingir seu objetivo!! Seguro-a bem firma pela mão e volto com ela “calmamente”, desfilando pelo corredor central. Todos me olhando pq estavam sentados e só eu em pé no meio da Igreja...
Qd consigo chegar na entrada da Igreja e respirar aliviada, o que acontece?
Clarinha consegue se desprender novamente.
E o que ela faz?
Corre em direção ao altar pelo corredor central!!!!!!!!!!!!!!
Não consigo acompanhá-la e desisto de correr atrás. O Sergio se levanta de onde está e vem para o meu lado, “em solidariedade”.
Como era um momento de música bem animada, Maria Clara fica parada láaaaaaaaaa na frente, na primeira fila, bem na frente do altar olhando as pessoas da Música.
Eu e Sergio nem respirávamos!
Eu só pensava: “Ela não pode subir... ela não pode subir...”.
Fiquei imaginando o Sergio (pq eu é que não iria!!!) subindo no altar para buscar a pequena.
Maria Clara olha para nós e vem correndo na nossa direção dando altas gargalhadas e achando tudo isso a coisa mais divertida do mundo. Em cada banco que ela passa, as pessoas que estavam na ponta olhavam para trás.
Eu e Sergio nos olhamos, ele riu baixinho e eu, coloquei o folheto da missa na frente do rosto para rir.



Outra na Igreja:
Eu e Sergio não estávamos muito a fim de ficar atrás dela e não deixávamos que Maria Clara saísse 1m de perto de nós.
O toquinho de gente já estava ficando impaciente.
Tentava passar pelo pai que não deixava, ficando exatamente na frente dela.
Irritadíssima, Clarinha reclama:
- “Sai Sergio!! Sai Sergio!!”



Mais uma na Igreja:
Maria Clara arrumou uma amiguinha na Missa, as duas de mãos dadas brincavam, corriam e se batiam também.
Eu estava sentada e o pai estava tomando conta dela.
Durante a Homilia do Padre Li, a amiguinha da Maria Clara, sem nenhuma cerimônia sobe no altar e se senta na cadeira do padre, para o desespero dos pais dela, hehehe.
Eu olhei aquilo achei muito fofo, mas dei graças a Deus não ter sido a Clarinha.
Imediatamente depois, percebo que tem uma criança aos pés do padre e olhando para ele.
Peraí!!!! Conheço essa criança!!!!! Maria Tsunami Clara...
O padre se abaixa e pergunta no microfone:
- “Qual o seu nome?”
Maria Clara que não sabe ainda responder, faz cara de moleca com o microfone na boca!!! E sai correndo gargalhando pelo corredor central para o final da Igreja.
Aí, Pe. Li, inocentemente solta essa:
- “As crianças não atrapalham. O que atrapalha são os PAIS da criança correndo atrás delas...”
Ainda bem que eu estava anônima no meu canto, olho para o Sergio suuuuuper sem graça num canto da Igreja... hehehe.



Um dia, Maria Clara acordou muito cedo. Eu estava morrendo de sono. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de dormir e grávida então... o sono triplica!
Bem, no meio da manhã, Clarinha começa a dar sinais de sono.
Levei-a para dormir, deitei do seu lado e comecei a puxar pela minha criatividade quanto ao assunto “historinhas”.
Não sei quantas historinhas eu contei... mas, NADA da pequena dormir!!!!
Quem estava quase dormindo era eu...
Lembro que comecei a história da Chapeuzinho Vermelho.
- “Era uma vez, uma menininha chamada Chapeuzinho Vermelho....”
Não sei o que aconteceu depois, eu dormi mesmo. Só lembro de mim mesma continuando a história depois do cochilo:
- “E ela falou para o espelho: espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”
Uma misturada geral nas historinhas... hehehe
E a Maria Clara?
Bem acordada olhando para o teto, os sinais de sono evaporaram.... para o meu desespero!



Mais uma vez, tentando fazer dormir....
Acho que já tinha esgotado toda a minha cota de músicas e historinhas.
Devo ter cantado o “Louvemos” inteiro, todas as cantigas de roda e todas as musiquinhas da creche...
Nada da Tsuzinha dormir.
Contei todas as historinhas!
Começando pela básica da Chapeuzinho que a Clarinha ama, Cinderela, Bela Adormecida, Branca de Neve...
Nada do Furacãozinho dormir.
Aí comecei a inventar historinhas... claro que não lembro do que inventei!!!!!!! Só sei que não adiantou nada!!!!!!!
Nada do Tornadinho dormir.
Aí eu APELEI!!! Comecei a contar uma historinha onde todo mundo nela, ia dormir.
O coelhinho ia dormir, o cachorrinho ia dormir, o gatinho ia dormir, o cavalo ia dormir, o Jimmy, a Tigresa, a Princesa... o vovô já tinha ido dormir, o papai, a tia Pati (a babá)...
Não é que funcionou?
A bichinha dormiu depois dessa, agora eu coloco em prática essa historinha sempre!!
E qd dorme, parece um anjinho!!!!!
“Parece”!!!


Viram como é linda dormindo? Esse ursinho é o "Amiguinho", seu companheirinho de sono. Clarinha ganhou da tia Leila e tio Carlos.

Essa faz tempo, mas para mim é a imagem real do CAOS!!!!!!!
Eu dando comida para Maria Clara.
"Dando comida" é bondade minha, pq eu estava quase IMPLORANDO DE JOELHOS para ela abrir a boca e comer um pouco.
Estava eu, na frente da Clarinha com o pratinho de comida dela nas mãos. Comida preparada copm tooooodoooo carinho!!!
Gica minha amiga estava aqui comigo e tentava incentivar Clarinha a comer.
Nada!
Eu estava já impaciente, descabelada, com calor.... já ia desistir e ela ia para a creche sem comer, fazer o quê?
Sinceramente, foi uma fração de segundos, eu não tenho idéia de como aconteceu, mas... a pequena deu um bico, um chute muito bem dado no pratinho de comida e eu só vi o prato rodando no ar, em "cãmera lenta" até ele se espatifar no chão, espalhando a comida.
No mesmo segundo, eu olho para o lado e o meu querido poodle Jimmy estava animadamente devorando o meu batom preferido.
Não tinha percebido que ele tinha pegado pq estava muito ocupada fazendo a Clarinha comer um pouco.
Voei em cima do cachorro, mas não dava para salvar o batom... peguei a Clarinha e enfiei na banheira para tomar banho.
A Gica me olhava atônita!!!
Qd a Maria Clara foi para a creche, eu nesse dia, agradeci a Deus!!!!!


Gente, espero que tenham gostado e se divertido!! E também, se apaixonado ainda mais pela minha baixinha linda.
As vezes é irritante, mas é muito bom ter uma filha levada!!!!!!!!!!!
Beijos!!
Didi

Nada Será Como Antes... Não Mesmo!!!

Oi amigos queridos!!
Dessa vez, eu fico no papel de leitora assim como vocês e lhes apresento um texto maravilhoso da Revista Pais & Filhos:

Nada Será como Antes...



As duas linhas do exame positivo marcam uma fronteira bem clara entre a vida que você tinha antes e a que você passa a ter agora. Não, as coisas não VÃO mudar completamente. Elas JÁ mudaram. Agora não é mais só você. Ou só você e seu companheiro. Ou companheira, se você é o pai. Sim, porque, mesmo que o filho não esteja na sua barriga, o mundo já se divide entre AF (antes dos filhos) e DF (depois dos filhos) para os dois. Bem-vindos ao clube. Sim, nunca mais você vai atravessar correndo no farol vermelho. Ou ultrapassá-lo, se dirigir. Tem outras vidas dependendo de você agora. Sentadinhas no banco de trás, elas ocupam o primeiro lugar na lista de prioridades.
Bom, pelo menos tenho nove meses para me preparar para a revolução, você pensa. É, a natureza nos dá esse tempo, mas a verdade é uma só: por mais que a gente ensaie, treino é treino e jogo é jogo. Ter um filho muda sua vida para sempre e não é possível preparar-se inteiramente para isso. As semanas passam e parece que está tudo pronto: quarto decorado, roupinhas lavadas e dobradas, mala arrumada. Mas a verdade é que não está. Assim como o adolescente que se preocupa mais com o vestibular do que com a carreira escolhida, os futuros pais se aprontam para o parto, mas estão longe de saber o que REALMENTE vem pela frente.
(...)
Você pode achar que seria do tipo que jogaria a criança nas costas e escalaria o Nepal no primeiro mês, mas se pegar às voltas com tantos detalhes, fraldinhas, paninhos, cadê o lenço umedecido que ninguém pôs na sacoooola!!!!!!!!, que demora dois meses só para ir até a esquina com o rebento. Relaxe. Ria de você mesmo. Se o lenço umedecido faltar, improvise ou peça para alguém dar um pulo na farmácia mais próxima.
(...) É, sabe aquela frase “em 20 minutos estou aí”? Esqueça.
Help, I need somebody!!!
Além de não ser excessivamente rígida, é preciso pedir ajuda seeeeeempre. Aquela noção de independência que tanto gostamos de cultivar virou história. Fora o fato de ter um ser dependendo de você, é sua vez de também depender de muita gente: babá, escola, avós, tias, amigos... Segundo Eliana, as mães com mais dificuldades são as que acabam se isolando. “Elas acham que precisam dar conta de tudo sozinhas. E se sentem culpadas por não se sentir no paraíso, como se espera. É preciso lembrar que conflito faz parte de toda a experiência humana”, tranqüiliza.
(...) A partir de agora, você deixa de ser só filha, seu marido idem. E passam a fazer parte de um outro grupo, o de pais. (...)Assumindo cada vez mais o papel de mãe ou pai, pode entender melhor sua mãe ou seu pai. Para as mulheres, embora seja impossível antecipar como será a sua experiência como mãe, uma boa pista pode ser dada a partir da relação com a própria mãe, não apenas agora que você é uma mulher adulta, mas toda a experiência anterior. Por mais que a gente diga que vai fazer tudo diferente, pode se pegar repetindo os mesmos “erros” (ou o que achamos que foram erros e podemos descobrir, pela experiência, que foi a maneira possível de lidar com uma série de situações).
Freud explica
O fato é que nos preocupamos, e temos de nos preocupar mesmo, claro, com as consultas pré-natais, os exames todos, os preparativos práticos. Embora a gente já saiba que o estado psicológico da mãe é tão importante quanto as suas condições físicas para o desenvolvimento do bebê, ainda nos concentramos mais no primeiro aspecto.
(...)



É difícil para muitas mães entender, ainda na gravidez, que o corte do cordão umbilical é apenas o começo de uma era. Para quem aguardou o parto por 40 semanas, parece a reta final. Ler muito e organizar tudo ajuda a preparar a mãe para a empreitada – até certo ponto. Muitos livros sobre como cuidar de crianças são contraditórios e sobram conselhos de pessoas conhecidas e desconhecidas. Leila é o tipo de mãe que planejou tudo: do momento de ter os filhos à pausa de um ano na carreira após o nascimento do segundo filho. “Sempre fui muito regrada e organizada, e passei a conviver com imprevistos, que é o que a gente mais tem quando vira mãe. O bom é que, com isso, fiquei ainda mais forte e segura.” Leila e outras mulheres contam que, junto com os imprevistos e aprendizados, a maternidade lhes deu o mais belo dos dons – uma capacidade infinita de amar.
AJUDA AMIGA
Conversar com quem já faz parte do clube é um bom começo
Para a futura mãe, o melhor exemplo do que vem pela frente pode vir de quem está passando por momentos parecidos com o dela. (...)
DEPOIS DO FILHO
“— E como é? – o cara perguntou.
— Como é o quê? – eu disse, fazendo jogo duro.
— Ter filhos. É legal? Sabe, a gente quer ter filhos, mas todo mundo diz que muda completamente a sua vida.
Virei para minha esposa. O que se poderia dizer para eles? Será que a gente devia contar para eles que ter um filho te drena, te esgota, te exaure e te frustra até que você acaba escondido no carro gemendo como um cachorrinho? Como é que você explica que ter um filho afasta duas pessoas mais do que qualquer outra coisa, porém une essas mesmas pessoas mais profundamente do que antes, de uma maneira mais mágica – tudo ao mesmo tempo?
— É, é bom sim. Vocês vão ver. Segurei nas mãos o rostinho do meu filhinho e sapequei um beijo suculento na sua bochecha. Beijei minha esposa também.” (Trecho de Vida de Bebê, de Paul Reiser)



E eu repito para vocês: É BOM SIM. VOCÊS VÃO VER!!!!!
Adoro cada um de vocês,
Edwiges
OBS: Em breve um blog novinho, novo layout, novo endereço para contar as aventuras da Clarinha e do João Paulo.